domingo, 4 de maio de 2008

Crítica

"SHINE A LIGHT", de Martin Scorsese (2008)

Nota Ante-Cinema: 8/10

A certa altura no filme, Keith Richards perante a questão de qual entre ele e Ron Wood é o melhor guitarrista, ele afirma que os dois em palco são melhores do que qualquer um. Isto aplica-se então, à mesma situação entre a relação Martin Scorsese/The Rolling Stones. O filme é uma excelente homenagem à banda em si, e um verdadeiro e puro "tributo" de Scorsese em relação à música que tantas vezes fez parte dos seus filmes.
"Shine a Light" não é um mero filme-concerto, como aconteceu por exemplo com "U2-3D". Ao contrário dos U2, que só usaram o elemento 3-D para mostrar o seu concerto sem qualquer mostra dos bastidores ou à sua história, este filme dos Stones usa várias referências aos tempos iniciais da banda como a alturas que ficaram marcadas pelo clássico "sexo, drogas e rock'n roll". Temos assim, não só pelas músicas de toda uma carreira dos Rolling Stones, como pelas passagens a certas entrevistas e momentos deles, uma viagem pelo mundo de quatro elementos que ainda têm muito a dar pela sua música.
Um filme repleto de bons momentos, inclusive a parte inicial em que Martin Scorsese dá a sua mãozinha sempre cómica, entre ele e Mick Jagger.

Ante-Cinema#

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