domingo, 30 de novembro de 2008

AUSTRALIA entra directamente para o 5º lugar do Box Office Americano

Muito se tem falado nos últimos dias sobre o mais recente filme de Baz Luhrmann. A crítica encontra-se muito dividida, sendo maioritariamente opiniões um pouco negativas. Mas agora uma pergunta se coloca: será que este foi um factor fulcral para afastar o público americano dos cinemas? Isto porque no seu fim de semana de estreia, Australia não fez mais do que 20 milhões de dólares, entrando directamente para o quinto lugar do top americano.

Apesar da crítica se encontrar muito dividida entre a negativa e a positiva, o que conta aqui é que este é o grande regresso de um dos realizadores australianos mais carismáticos do cinema actual. Desde o seu último trabalho, que foi já há 7 anos atrás com Moulin Rouge!, Luhrmann teve este tempo todo a preparar esta sua nova produção. É conhecido que ele gosta de preparar muito bem os seus filmes, daí as sucessivas longas ausências de filme para filme, por isso, é preciso também pensar que este Australia pode não ser bem aquilo que os críticos "pintam" por aí. A única solução é mesmo esperar para ver.

Australia estreia dia 25 de Dezembro no nosso país, com o total apoio do Ante-Cinema. Para verem o top 10 do box office americano deste fim de semana, basta clicarem neste link.

Ante-Cinema#

sábado, 29 de novembro de 2008

MILK "rima" com Sean Penn

Com as primeiras críticas ao novo filme de Gus Van Sant já divulgadas, a observação maior a tirar depara-se na opinião unânime perante a interpretação de Sean Penn como Harvey Milk.

Após o seu último grande sucesso atrás das câmeras com Into the Wild, Sean Penn volta aos grandes papéis pela mão do independente Gus Van Sant. Se vier a confirmar-se aquilo que muitos dizem já ser assegurado, a nomeação ao Oscar para Melhor Actor Principal, esta será a sua quinta nomeação. Tendo ganho em 2004 por Mystic River, realizado por Clint Eastwood, as outras nomeações de Penn foram por filmes como: Dead Man Walking (1995), Sweet and Lowdown (1999) e I Am Sam (2001).

O que é certo é que com este Milk, muitos dão as vénias máximas à sua interpretação. Um dos críticos mais conceituados norte-americanos, Roger Ebert, diz: "Sean Penn amazes me! (...) creates a character who may seem like an odd bird to mainstream America and makes him completely identifiable.". Michael Phillips escreve no Chicago Tribune: "Penn is superb. (...) one of the most glorious performances ever in the actor's long and varied career.". Já Mick Lasalle no San Francisco Chronicle fala de Penn como Milk "as an utterly liberated man, and this liberates Penn as an actor.". Por último, Claudia Puig no USA Today, descreve a sua interpretação como "a magnificent, career-topping performance.".

Milk estreou ontem nos Estados Unidos da América, e tem data prevista em Portugal para o dia 5 de Fevereiro de 2009. Podem ver o respectivo trailer em baixo.



Ante-Cinema#

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Críticas do Leitor - E o vencedor é...


CATARINA OLIVEIRA

Muitos Parabéns à Catarina que é assim a primeira grande vencedora deste novo espaço do Ante-Cinema. Num total de 22 votantes, ela arrecadou 45 % das preferências, ou seja, 10 votos. No segundo lugar ficou o Filipe Coutinho, adquirindo 6 votações dos nossos leitores. A seguir vem o João Bizarro com 4 votos e depois o Daniel Silva com 2. Por último, o Jorge Santos acabou por não arrecadar nenhum voto.

Estando apresentado os resultados, vem agora a melhor parte. Como sabem, tinha referido que existiria uma recompensa para o grande vencedor. A Catarina tem assim reservado um prémio no próximo passatempo do Ante-Cinema, que digo-vos, vai ser algo em grande. Brevemente será revelado o filme, por isso, Catarina e todos os leitores, fiquem atentos aos próximos dias.

Por fim, quero só acrescentar que as Críticas do Leitor irão voltar brevemente. Para saberem qual será o filme, fiquem atentos. Obrigado a todos pelas participações.

Fernando Ribeiro
Ante-Cinema#

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O "bis" de Clive Owen

Num curto espaço de tempo, eis que surgem dois trailers com Clive Owen em grande destaque. Os dois filmes chamam-se "The International" e "Duplicity".

O primeiro, realizado por Tom Tykwer ("Perfume: The Story of a Murderer"), é um filme que juntará certamente muita acção. O que não se percebe muito neste trailer de "The International" é o facto de ignorarem quase por completo Naomi Watts. Sim, Clive Owen puxa imensa gente ao cinema e aquele seu estilo de durão que não hesita em dar uns valentes tiros, também dá excelentes frutos para as receitas de bilheteira. Mas tendo em conta que Naomi Watts é um nome bastante respeitado e conceituado em Hollywood, acaba-se por não entender muito bem este factor. Mesmo assim, este filme de Tom Tykwer promete dar bastante entretenimento ao público e tem estreia marcada nos EUA para o dia 13 de Fevereiro de 2009.

Já "Duplicity", que tem atrás das câmeras um dos argumentistas da trilogia "Bourne" e o realizador de um dos grandes sucessos do presente ano chamado "Michael Clayton", traz-nos uma vez mais Clive Owen e Paul Giamatti no mesmo filme tal como aconteceu à pouco tempo em "Shoot 'Em Up". Tony Gilroy é então o realizador de serviço, fazendo um thriller de espionagem muito ao estilo de "Mr. & Mrs. Smith" e "Ocean's Eleven". A história retrata uma agente do CIA e um agente da MI-6, que alinham em fazer um negócio que será bastante rentável para ambos: incluírem-se na disputa entre duas multinacionais, para juntos encontrarem a fama e, principalemente, a fortuna. O filme conta ainda no elenco com Julia Roberts e Tom Wilkinson, tendo estreia marcada nos EUA para o dia 20 de Março de 2009.

Para verem os dois trailers é só carregarem em baixo.

THE INTERNATIONAL:


DUPLICITY:


Ante-Cinema#

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

Estará aqui o Oscar para Melhor Filme?

'The Curious Case of Benjamin Button' está-se a tornar um caso muito sério para a corrida aos Oscars. Com mais um trailer acabadinho de chegar à internet, neste caso o trailer internacional, o novo filme de David Fincher tem tudo para se tornar num dos acontecimentos cinematográficos do próximo ano. Isto porque se as coisas andam bastante bem em termos de expectativas para 'The Wrestler', de Darren Aronofsky, o mesmo se sucede para este filme que junta Brad Pitt (terceira colaboração com Fincher), Cate Blanchett e Tilda Swinton no mesmo elenco.

Com o filme a estrear nos Estados Unidos da América mesmo no final deste ano (25 de Dezembro), muito se falará certamente sobre 'The Curious Case of Benjamim Button'. Resta saber se por Portugal o filme chegará a altura da grande cerimónia dos Oscars. Nós assim o esperamos. Por enquanto fiquem com o novíssimo trailer em baixo.



Ante-Cinema#

sábado, 22 de novembro de 2008

Uma festa chamada Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra

O concerto de ontem à noite de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra só pode ser lembrado através das seguintes palavras: uma verdadeira festa! Com a lotação do pavilhão municipal de Vila Nova de Gaia completamente lotada, bem cedo a banda começou a puxar por todo o público presente. Mesmo as pessoas que se encontravam sentadas na bancada tiveram que se levantar já que a electricidade da sua música era tanta que era impossível ficarem parados.

Mas engane-se quem pensa que Emir Kusturica tem um papel similar ao resto da banda nesta festa. A sua presença em palco foi sempre algo inibida, sendo maioritariamente os elementos da sua banda que andavam sempre de um lado para outro, fosse a correr, a puxar pelo público e até a chamar várias pessoas ao palco. E foi neste aspecto que eles foram exemplares. Constantemente lá ia alguém para cima do palco para se juntar à festa. O momento mais alto da noite foi mesmo quando após terem voltado para tocarem uma última música, houve simplesmente uma invasão de pessoas para cima do palco, estando sem exagero cerca de 30 pessoas juntamente com eles. A vontade deles era que subisse ainda mais gente, mas como é óbvio, por motivos de segurança, isso não foi possível.

Foram cerca de duas horas de concerto simplesmente electrizantes. Tocaram temas de vários filmes de Emir Kusturica, onde se incluem 'Gato Preto, Gato Branco', 'A Vida é um Milagre' e 'Underground', havendo ainda tempo para um outro grande momento onde Emir Kusturica vestiu a camisola do F.C. Porto com o seu nome escrito na parte de trás. O próprio vocalista afirmou ainda a certa altura que o seu nome era Ricardo Quaresma.

Sem dúvida que estas palavras são muito poucas para descrever uma das duas horas mais bem passadas num concerto. No vídeo em baixo têm um grande exemplo daquilo que se passou ontem. Já se encontra no youtube algumas imagens do concerto e este vídeo é um deles. Reparem só na verdadeira festa que acontecia no palco.



Ante-Cinema#

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra - Hoje em Vila Nova de Gaia

Aquele que é um dos realizadores europeus mais conceituados da actualidade, toca hoje com a sua banda em Vila Nova de Gaia, num concerto que tem já lotação esgotada. Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra voltam pela terceira vez no mesmo ano a Portugal, onde já fizeram dois concertos em Janeiro, também eles esgotados, nos coliseus dos Recreios e do Porto. O Ante-Cinema vai marcar presença, estando prometido para amanhã todo o relato de alguns dos melhores desenvolvimentos deste concerto. Até lá, deliciem-se com uma das músicas desta magnifica banda em baixo.



Ante-Cinema#

The Wrestler

Finalmente chegou o trailer do novo filme de Darren Aronofsky. Apesar deste já se encontrar espalhado por toda a internet desde hoje, o Ante-Cinema não podia deixar de dar o devido destaque a um dos filmes que promete ser um dos grandes acontecimentos cinematográficos do próximo ano (pelo menos é o que se consta). Uma coisa é certa: Mickey Rourke poderá ter aqui quase assegurada a sua primeira nomeação ao Oscar.

'The Wrestler', vencedor do Leão de Ouro no último festival de Veneza, tem recebido por toda a parte todo o tipo de elogios. Este trailer faz questão de relembrar isso, estando principalmente todas as atenções voltadas para Mickey Rourke. Apesar de não ter ganho, para muitos injustamente, o prémio de melhor actor em Veneza, muita da promoção deste novo filme de Aronofsky anda em redor, obviamente, de Rourke. Mas para além desta "ressurreição" interpretativa, 'The Wrestler' conta ainda no seu elenco com a oscarizada Marisa Tomei, Evan Rachel Wood, Mark Margolis e Todd Barry.

Se as expectativas eram já muito altas, este trailer veio superiorizar ainda mais as coisas. Se não acreditam, vejam em baixo.



Ante-Cinema#

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Críticas do Leitor - Apuramento da Melhor Crítica

Estando publicadas todas as críticas de alguns dos leitores do Ante-Cinema a 'Quantum of Solace', chegou a hora de decidir quem será o primeiro grande vencedor deste nosso novo espaço. Para determinar a melhor crítica, achei por bem serem os leitores a escolher uma vez que este espaço é dedicado a todos vocês. Sendo assim, as votações estão abertas até ao próximo dia 26 de Novembro. Para relembrar as críticas de cada um, encontram-se em baixo todos os links de cada uma. Os autores são: Catarina Oliveira, Jorge Santos, Filipe Coutinho, Daniel Silva e João Bizarro.

Devo agora agradecer a todos pelo envio destas excelentes opiniões, ficando aqui prometido que este espaço voltará muito brevemente. Devo ainda relembrar que o vencedor terá um prémio a anunciar durante a próxima semana. Agora dependendo das vossas escolhas, bons votos!


Fernando Ribeiro

Ante-Cinema#

Críticas do Leitor

Aqui está a última crítica referente a 'Quantum of Solace'. Esta foi escrita pelo João Bizarro (Cantinho das Artes). Estando seleccionadas todas as críticas para publicação, vem agora a última fase: o apuramento da melhor. A crítica do João em baixo.

CRÍTICA:

Ao 22º filme de Bond, James Bond eis a primeira sequela. De facto Quantum of Solace funciona como continuação do brilhante Casino Royale. Bond (2ª vez de Daniel Craig) está determinado a descobrir quem levou Vesper Lynd a trai-lo. As pistas levam-no até uma organização eco-terroristas liderada pelo sinistro Dominc Green (Mathieu Amalric) e a conhecer a bela Camille (Olga Kurylenko), também ela à procura de vingança.

Já haviamos percebido no filme anterior que este Bond anda mais no fio da navalha, escapa da morte por um triz , e leva porrada como gente grande (se ele fica assim como ficarão os outros - em relação a isto M (Judi Dench) pede-lhe várias vezes para deixar alguém vivo), embebeda-se com elaboradas bebidas que ele não sabe o que são mas no fundo não passam do mítico vodka martini shaken, not stirred.
Algumas referências a anteriores filmes Bond, principalmente aos da fase Sean Connery, desta vez com uma evidente a Goldfinger. Quem não se lembra de Shirley Eaton, morta em cima de uma cama e banhada em ouro? Desta vez o ouro é substituido por petróleo!

Gosto deste Bond, gostei do filme e a realização de Marc Forster é bastante competente, apesar de pisar uma área a que não estava habituado. Monster's Ball, Finding NeverLand e The Kite Runner foram os seus filmes anteriores, e que filmes.
Referência final para a falta que sinto de um ou dois gadgets do Q e para a musica deste filme, uma das melhores Bond-songs já feitas.
E pronto, venha de lá o Bond 23, de preferência com Daniel Craig que depois da vitória de Obama já veio dizer que se podia fazer um filme com um Bond negro. Aceitam-se apostas para a escolha desse actor!

Nota: 9/10

Esta crítica pode ser lida na íntegra em Cantinho das Artes

Ante-Cinema#

terça-feira, 18 de novembro de 2008

IV Globos de Prata CN - Ante-Cinema recebe 1 Nomeação!

É com imensa felicidade que anuncio a nomeação do Ante-Cinema para a categoria de 'Melhor Novo Blogue de Cinema/Tv' dos IV Globos de Prata CN. Realizado todos os anos pelo ilustre Knoxville (Cinema Notebook), esta iniciativa tem como princípio galardoar não só um novo blogue, mas também o melhor no que dizem respeito a cinema e tv.

Como imaginam, sinto-me muito feliz com tão honrosa nomeação. Ser reconhecido pelo 'CN', um blogue que assume desde há muitos anos um grande papel na blogosfera nacional, é algo de muito gratificante para mim. Só me resta assim agradecer a todos, afirmando, como aconteceu quando falei aqui sobre os Cinebloggers Awards, que já é para mim uma enorme vitória ter sido reconhecido com mais uma nomeação. Do fundo do coração, muito obrigado! O Ante-Cinema não era mesmo nada sem todos aqueles que o visitam.

Para votarem na categoria de 'Melhor Novo Blogue de Cinema/Tv' podem fazê-lo até 27 de Novembro. De 28 a 9 de Dezembro abrem-se as votações para se eleger o 'Melhor Blogue de Cinema/Tv'.

Podem agora fazer as vossas escolhas neste link, e caso seja a vossa preferência, votem no Ante-Cinema!

Fernando Ribeiro
Ante-Cinema#

Críticas do Leitor

Aqui está a crítica de mais um leitor a 'Quantum of Solace'. Esta é a penúltima a ser publicada, estando reservado para amanhã a última. Escrita por Daniel Silva (O Observador), é mais uma opinião positiva ao filme realizado por Marc Forster. A crítica em baixo.


CRÍTICA:

Há muita coisa a dizer sobre este filme, mas não sei se sou capaz de as dizer todas nesta revisão do 22º capítulo da saga Bourne, James Bourne, ups, ups. Bond, James Bond. Erro meu, peço desculpa, não sei como fui confundir estas duas tão distintas sagas (sentido sarcasmo a apitar, pi pi pi)...

Pronto, muito bem, como já devem ter reparado, e atirando agora os sarcamos e as ironias para canto, comparei a saga Bond e a saga Bourne por razões óbvias. Pelo menos, para quem já visionou ambas as sagas saberá de que estou a falar e mais à frente refiro o porquê.

Este 007 encarnando na perfeição pelo intenso e feito-para-o-papel Daniel Craig, é uma encarnação totalmente inédita e nova na saga. E encaixa no glamour e estilo habitual do Bond, perguntam vocês? Eu digo que dado o contexto, este filme tem toda a razão de ser como é e de ter sido feito como foi, ora portanto, encaixa!

"Quantum of Solace" é a primeira sequela directa de um capítulo antecessor da saga. Retomando os acontecimentos de "Casino Royale", o filme começa com uma excitante perseguição de carros. Com Bond a conduzir o seu Aston Martin e com um olhar intenso e frio de quem controla sempre a situação, mesmo quando está em clara desvantagem, ou a levar das boas, este é, claramente, o mais frio, calculista, intenso e vingativo Bond de sempre e porquê que é assim? Porque no filme anterior o seu coração foi estilhaçado pela primeira mulher que alguma vez amou, como queríamos nós uma sequela directa sem querer um Bond vazio ou digamos antes, repleto de raiva e com dificuldades em fazer o seu trabalho sem misturar os assuntos pessoais, que tanto o atormentam e não o deixam dormir? Impossível!

Consumido pela raiva e dor, Bond, após se ter livrado dos seus perseguidores e ter parado o seu carro, abre a mala e lá encontra-se "Mr. White". Entra o tema oficial. E assim começa o filme. Bond irá ao logo de pouco mais de 1h30m, perseguir uma perigosa organização de seu nome "Quantum", que tenciona dominar os recursos naturais do planeta, nomeadamente a água, enquanto procura a vingança pela perda da mulher que amou. Numa missão claramente pessoal...
Ao ser tomada a decisão de seguir os acontecimentos do filme anterior, era necessário ter um Bond assim mesmo! Muitas pessoas falam da falta de glamour, de charme e até de um lado mais humano. Falam da falta deste Bond ser o habitual James Bond! Mas para mim, ficou claramente demonstrado que este Bond é do mais humano que já vimos! Ao ficar tão enraivecido e destroçado com a perda de Vesper, este demonstrou que é um homem que ama e que tem sentimentos!

Este filme é o mais curto da história da saga e repleto de todos os tipos de acção! Desde a estonteante perseguição de carros logo a abrir, até uma perseguição marítima e acção nos ares há. Acreditem há mesmo de tudo! O "estilo trator" de Daniel Craig, em "Casino Royale" é substituído por um "estilo mais pantera" neste "Quantum of solace". Até Bond perdeu massa muscular (ao que parece não de propósito) apresentando-se mais magro, o que até encaixa bem neste filme! Os diálogos mais ricos do filme anterior, são substituídos por diálogos mais curtos neste. Bond não está para muitas falas e apresenta-se como um homem atormentado, que não dorme bem ou nem dorme por completo. Os cenários mais coloridos e estilosos de Casino, são substituídos por cenários mais "secos", com tons mais escuros.

Tudo isto para concluir, "Quantum of Solace" não quer ser "Casino Royale", nem lhe copia o estilo, nem tenta superar o seu antecessor! Decisão sábia na minha opinião! Este filme era uma história que precisava de ser contada! É, como li algures, uma extensa nota de rodapé do filme anterior! É como aquele capítulo de um livro policial que andamos a ler, que tem poucas páginas, mas é intenso como um bombardeamento! É uma parte da história que mostra o crescimento da personagem, e acredito que no próximo capítulo já teremos um Bond sem fantasmas, teremos um Bond, James Bond.

Mas não confundam o que estou a querer dizer, achei que precisava de escrever o que escrevi antes, porque muita gente parece se ter esquecido que estamos perante uma sequela directa e saliento o directa! Ou seja, o Bond que nos foi presenteado tinha que ser exactamente o que foi! Isto não significa que tenha gostado imenso do filme. Gostei, mas não achei nada de especial! Os efeitos de "WOW" do último filme, foram substituídos por uma história algo desconcertante e até confusa e uma câmara muito agitada e mexida nas cenas de acção, o que me fez alguma confusão... Ah e as cenas de acção tiveram muito de Jason Bourne (isto ficou bem patente em quase todas as cenas de acção), algo que não me deixa chateado, acho que com Daniel Craig como Bond, essas mesmas cenas funcionam na perfeição!!

Em relação às outras personagens, achei que Judi Dench esteve ao seu grande nível de novo como "M" e Mathieu Amalric como "Dominic Greene", membro da organização "Quantum", também esteve em bom plano. Em relação às incontornáveis "Bond Girls", Olga Kurylenko não me convenceu! Achei que a sua personagem não foi bem explorada, muito provavelmente não havia o que explorar, mas depois de uma "Bond Girl" tão bem caracterizada por Eva Green no filme anterior (noutro contexto e história é verdade), a fasquia estava demasiado alta e não fiquei convencido...

Concluindo, este 22º capítulo da saga tinha, na minha opinião, de ter estes contornos. Esta história podia ter sido contada de uma forma diferente e menos confusa? Sim, talvez! Mas não foi e o filme funciona como uma espécie de introdução ao combate a uma perigosa organização muito mais complexa do que se esperava... Este não é o filme habitual de 007, cada vez mais os contornos clássicos são substituídos por contornos modernos, que magoam os fãs mais "hard core" e deixam outros cépticos e desapontados... Eu não fiquei muito desapontado, porque a realidade é que Daniel Craig é o melhor Bond de sempre e este estilo até funciona bem com ele. Acreditem como eu, o próximo filme voltará a ter a chama mais glamorosa e charmosa bem acesa!

Dou a este filme,
16/20

Esta crítica pode ser lida na íntegra em O Observador

Ante-Cinema#

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

6º Festival Audiovisual Black & White - Cartaz Oficial da Deadline

Como sabem, o Ante-Cinema acompanhará em primeira mão, todas as novidades referente à 6ª edição do festival audiovisual Black & White, a decorrer de 22 a 25 de Abril de 2009 na Universidade Católica Portuguesa do Porto (Campus da Foz). Este primeiro cartaz oficial é dirigido à data limite de entrega de trabalhos (20 de Fevereiro).

Podem ainda ter acesso a mais novidades sobre o festival, para além do site oficial, através do myspace actualmente renovado e também pelo hi5. Poderão ver nestes dois últimos espaços várias fotos de edições anteriores, vídeos e muitas mais informações úteis.

Foi criado ainda um fórum, onde vocês podem dar as vossas opiniões em relação às últimas edições e deixar os vossos incentivos ao Black & White.

Caso tenham alguma dúvida referente à deadline ou outro assunto, por favor contactem um destes e-mails: b&w@porto.ucp.pt ou festival.bw6@gmail.com.

Ante-Cinema#

Críticas do Leitor

Aqui está mais uma crítica de um dos leitores do Ante-Cinema. Esta foi escrita pelo Filipe Coutinho (Cinema is my Life), onde é perceptível o seu entusiasmo perante 'Quantum of Solace'. Ao longo desta semana serão apresentadas mais algumas críticas que nos foram enviadas, sendo-se depois apurada a melhor das que foram publicadas. Mais uma vez, obrigado a todos! A crítica do Filipe em baixo.


CRÍTICA:

Nunca James Bond se aproximou tanto de Jason Bourne


O que dizer do mítico James Bond? É, simplesmente, o espião mais conhecido em todo o planeta, seja pela sua coragem, pelo seu aspecto, pela sua personalidade, pelas famosas e estonteantes bond girls, pelas engenhocas de Q, pela frieza de M, pelos carismáticos vilões ou, até, pela digna secretária, Moneypenny, que já não faz parte destas aventuras (a par de Q, de resto). É facilmente perceptível que quarenta e seis anos de história realmente marcam muitas gerações. Independentemente do facto relativo ao gosto pessoal de cada energúmeno, poder-se-á considerar que a saga de James Bond, mais conhecido por 007, é, sem qualquer dúvida, parte integrante da sétima arte. Assim sendo deverá ser respeitada ao invés de ser menosprezada, como acontece muitas vezes. A verdade é que na última década o espectador assistiu a uma clara fase de mudança na saga. Acabaram os confrontos com os russos e alguns vilões "mais impossíveis" e a aposta recaiu em temas mais realistas e, sobretudo, da actualidade. Talvez se possa acusar de alguma falta de magia que caracterizava os primordiais anos de desenvolvimento da saga mas, no entanto, ganhou-se uma nova dimensão representativa dotada de sequências mais vibrantes onde a adrenalina aumenta a cada cena. E assim se chega a "Quantum of Solace". Ou antes, assim se chega a "Casino Royale", o grande e esperado renascimento da série, aclamado por muitos como a melhor fita do espião ao serviço de sua majestade. "Quantum of Solace" apresenta-se como a continuação de uma nova linha de orientação que promete acrescentar valor ao mundo do cinema de acção.

Se se observar com muita atenção este "Quantum of Solace" (título bem aprazível não?) percebe-se que a sua grande fonte de inspiração é o rival Jason Bourne e a sua excelente trilogia de espionagem, sobretudo os dois últimos capítulos dirigidos por Paul Greengrass. Os exemplos que mais facilmente compravam esta dita teoria recaem em aspectos do carácter do novo Bond e no estilo de filmagem que é adoptado. Primeiramente existe um Daniel Craig que revela um excelente combate corpo a corpo, algo que raramente se sucedia na saga e que Bourne sempre fez tão bem. Depois há o facto de que o seu leque bélico cinge-se a uma única arma, cujo tipo varia dependendo da cena. Também este Bond revela-se mais negro do que os antecessores onde motivos como vingança ou busca da verdade são o centro da sua existência exactamente como o mencionado rival. Existe ainda o facto de ambos serem loiros mas estou certo de que essa não passa de uma mera coincidência. Relativamente ao estilo de realização, a de Marc Forster é particularmente idêntica à de Paul Greengrass na medida em que a captação dos planos e as técnicas que propenciam a adrenalina são os mesmos. Note-se que até algumas sequências de acção são claramente inspiradas na perseguição de "Bourne Ultimatum" em Tânger. Por fim, existe a excelente montagem e o estilo que esta incorpora. Estilo de montagem esse que havia dado o Oscar da relativa categoria a "Bourne Ultimatum" na última edição dos prémios mais famosos da indústria. De certa forma há que saber reconhecer o valor de uma obra e foi exactamente isso a equipa deste novo Bond fez, se bem que poderia ter tentado inovar e inventar novas formas de entreter o espectador.

Não obstante estas comprações que são, em tudo, simplistas, poderemos afirmar que "Quantum of Solace" é tão bom quanto o seu antecessor. Em termos narrativos até apresenta uma trama mais complexa e que reflecte alguns pontos interessantes acerca do actual estado do Mundo. De resto, a partir do momento que descobri que Paul Haggis era um dos homens por detrás do argumento, a minha ansiedade aumentou consideravelmente, ou não fosse ele argumentista de obras tão boas quanto "Crash" e "In the Valley of Elah". Os restantes argumentistas dão pelo nome de Neal Purvis e Robert Wade. Do argumento pode-se destacar a sua inteligência, o seu humor fino e a intriga surpreendente. Os diálogos são fluídos e cativantes e as cenas de acção estão bem delineadas. Outros aspectos como a fotografia e a sonoplastia encontram-se a uma fasquia muito elevada tal como a supracitada montagem que acredito que será nomeada para o Oscar correspondente na edição do próximo ano.

A realização de Marc Forster peca pelo facto de ser idêntica à de Paul Greengrass, já que é exímia em todos os outros factores, sobretudo na direcção de actores. Actores esses que oferecem excelentes interpretações. Cada vez mais estou convencido que Daniel Craig é um dos melhores Bond de sempre, pelo que o seu carácter e a sua forte personalidade atribuem um certo misticismo à personagem envolvente. Olga Kurylenko revela-se uma excelente bond girl pelo que associa a beleza aos príncipios fundamentais de femme fatalle. Judi Dench mantém a habitual compostura de uma verdadeira lady enquanto detém uma enorme classe em toda e qualquer participação. Mathieu Almaric interpreta o primordial vilão nesta fita, se bem que não o que detém o posto mais elevado. Não é nenhum Jaws mas os tempos são outros e este adequa-se àqueles que vivemos. O restante cast encontra-se a um nível muito alto, como tem sido hábito na saga. Outro aspecto interessante são as questões político-económicas destacadas, pelo que percebemos até que ponto pode ir a podridão de cada país ou, pelo menos, dos chefes de estado que os representam. Se realmente chegarmos a um ponto (se é que não já lá estamos) onde somos obrigados a negociar com o inimigo, já não existirá volta a dar pelo que caminharemos a passos largos para a auto-destruição. Fica ainda o aviso para os verdadeiros intuitos das instituições ambientais que tanto estão em voga. Em suma, "Quantum of Solace" merece as quatro estrelas pelo que apenas peca por ser demasiado parecido a "Bourne Ultimatum" e pelos cgi desnecessários claramente identificáveis.

A Frase:
"This man and I have some unfinished business. "

Nota: 8/10

Ante-Cinema#

domingo, 16 de novembro de 2008

"The Look of Blindness"

Por aqui continua-se a dar o devido destaque a 'Blindness'. Conforme já foi referido no último post sobre este filme, a fotografia que este apresenta consegue captar da melhor maneira, aquilo que as personagens sentem e sofrem com os actos a que estão quase todos sujeitos. Todo o ambiente e o jogo de brancos é digno de um trabalho exemplar que o uruguaio César Charlone, habitual colaborador de Fernando Meirelles, desenvolveu para o filme.

Na sua carreira, Charlone leva já uma nomeação aos Oscars devido ao seu trabalho em 'Cidade de Deus'. Este filme foi mesmo um marco que o cinema registou da melhor maneira, chegando praticamente a todos os cantos do mundo. Em 'Blindness', Charlone passa visualmente toda a descrição literária de José Saramago para o cinema. Esta era uma função extremamente complicada de transformar. No entanto, todo o trabalho que ele e Meireles realizam, levou a que a estética deste filme usufruísse não só de um aspecto visual, que apesar de complexo tem muito de apelativo, mas que ao mesmo tempo também consegue transmitir formidavelmente aquilo que cada personagem sente no momento.

Em baixo fica um pequeno vídeo, "The Look of Blindness", onde este mostra todo o ambiente do filme e de que maneira é que este foi trabalhado.



Ante-Cinema#

Críticas do Leitor

O Ante-Cinema dá seguimento a este novo espaço, desta vez, com mais uma crítica de um leitor a 'Quantum of Solace'. Esta foi escrita pelo Jorge Santos, onde pode ser bem visível o seu descontentamento em relação a esta nova aventura de James Bond. A sua crítica em baixo.


CRÍTICA:


O filme começa com uma alucinante perseguição automóvel que me deixou cansado; quando pensava que ia conseguir recuperar o fôlego, eis que começa nova perseguição, esta pedonal e “saltal”, e o meu fôlego quase que se foi.

Pois é, o James Bond do louro e sexy Daniel Craig está de volta, mas ao contrário do interessante CASINO ROYALE (que eu considero um dos melhores filmes da série), desta vez o pequeno passa a vida em excitantes perseguições, não tem tempo para usar o seu charme e no final ficamos com a sensação que o filme quase não tem história. Bond quer vingar-se de quem matou a sua paixão do filme anterior e pelo meio descobre uma conspiração que não parece chegar a lado nenhum.

O realizador Marc Forster, mais habituado a dramas como FINDING NEVERLAND (um dos meus filmes favoritos) e MONSTER’S BALL, parece ter enlouquecido e quis experimentar fazer um filme de super-acção e destruir o maior número de carros possíveis. É verdade, o filme tem algumas boas perseguições, mas estas são tão rápidas (será que sou eu que estou a ficar velho para estas montagens ultra-rápidas?) que é impossível prestar atenção a tudo o que está a acontecer. Falta plausibilidade a toda esta acção e algumas cenas são completamente ridículas (a sequência da ópera), ou demasiado exageradas (o final no hotel do deserto).

Craig é um excelente actor e o seu Bond, frio e violento, mas falta-lhe humor. Como o mau da fita, Mathieu Amalric é uma figura patética e, no confronto final, parece uma mulher histérica (perdoem-me a expressão). Quanto às Bond girls, duvido que alguma fique para a história e o mesmo se pode dizer da terrível canção tema.

Nota: 1,5 em 5

Ante-Cinema#

sábado, 15 de novembro de 2008

Para quem ainda tem dúvidas acerca de 'Blindness - Ensaio sobre a Cegueira'


Nota Ante-Cinema: 8/10

O Ante-Cinema apresenta em baixo os primeiros cinco minutos de 'Blindness'. Com o propósito de incentivar todos aqueles, que de certa forma ainda não se encontram muito motivados para a sua visualização, conforme foi possível constatar no espaço dos comentários referente ao espaço do 'Filme do Mês', fica então aqui uma pequena recomendação e um ponto de partida para que o vosso entusiasmo cresça.

Este filme, realizado pelo brasileiro Fernando Meirelles, apresenta uma narrativa extremamente delicada. Como uma crítica fulminante ao próprio conceito da sociedade e aos perigos a que podemos muito bem estar sujeitos, este faz assim um retrato de algumas pessoas e especialmente da única pessoa que vê num "mundo" de cegos, onde estes se têm que ajustar e tentar sobreviver ao caos em que a sociedade se tornou. O retrato da destruição e da forma como o mundo se tornou devido àquela epidemia, é muito bem representado pela própria câmera de Meirelles.

Com interpretações bastante competentes, nomeadamente de Julianne Moore, Mark Ruffalo e Alice Braga, o filme apresenta ainda uma fotografia muitíssimo bem trabalhada para a temática que 'Blindness' apresenta. A realização levada a cabo por Meirelles tem muito dos seus trabalhos anteriores ('Cidade de Deus' e 'O Fiel Jardineiro'), e é como muitos já sabem a adaptação ao livro, com o mesmo nome, de José Saramago. São motivos que cheguem para vocês correrem de imediato para as salas de cinema. Os cinco minutos iniciais em baixo.



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"Revolutionary Road" ganha novo trailer

O mais recente filme do conceituado realizador Sam Mendes já tem novo trailer. Este é agora um pouco mais pequeno, com cerca de um minuto, e apenas acompanhado por uma música de Cat Power ('Sea of Love').

"Revolutionary Road" junta novamente ao grande ecrã Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Ambos irão interpretar um casal com dois filhos a viver na cidade de Connecticut nos anos 50. April e Frank Wheeler vivem da melhor maneira a felicidade e o sonho americano, mas acabam ambos por se aperceber que vivem numa luta interna entre os seus verdadeiros desejos e uma realidade social cada vez mais asfixiadora.

O filme tem estreia prevista nos Estados Unidos da América para o dia 26 de Dezembro, segundo o imdb em salas limitadas, não havendo ainda uma data para o nosso país. Uma coisa é certa, é um potencial filme para Oscars, e possivelmente, um grande regresso de Sam Mendes depois de êxitos como "American Beauty" e "Road to Perdition".

O novo trailer em baixo.



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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Críticas do Leitor

Conforme foi lançado pelo Ante-Cinema, propusemos aos nossos leitores que escrevessem as suas críticas sobre 'Quantum of Solace'. Alguns aceitaram o desafio e as melhores serão agora publicadas nos próximos dias. Esta primeira crítica foi escrita pela Catarina Oliveira (Close-Up), que tem assim honras de abertura neste novo espaço do Ante-Cinema. De acrescentar que ainda se aceitam novas críticas. Se gostavam de ver a vossa aqui publicada, só a têm que enviar para o nosso email: ante.cinema@gmail.com. Obrigado a todos!


CRÍTICA:

"
M: Bond, if you could avoid killing every lead there is, that would be appreciated.

James Bond: I will do my best"

Até à estreia de Casino Royale, em 20 filmes já feitos sobre a saga do super-espião James Bond, talvez tenha visto dois ou três. Sinceramente, nunca foi nada que me puxasse muito interesse, e aquilo que tive oportunidade de ver, também não fez muito para o aumentar.

Pela polémica gerada em torno do novo Bond, não só o novo actor, mas mesmo a nova concepção psicológica do agente secreto, acabei por ceder e dar mais uma oportunidade ao famoso 007. E a verdade é que me surpreendi positivamente. Casino Royale não era nada do que esperava e vi um Bond humano, algo que pouco tinha notado nos filmes anteriores; e compreendi finalmente de onde surgiu e algumas fundações da sua famosa "carapaça" impenetrável.

Assim, foi com alguma naturalidade que fiquei curiosa em relação ao seguimento dos acontecimentos de Casino Royale e assisti ontem à ante-estreia de Quantum of Solace.

Quantum of Solace segue cronologicamente os acontecimentos da fita anterior.
Resumidamente, e perdoem-me a superficialidade desta "sinopse" mas não gosto de arruinar a vossa própria experiência de assistir ao filme, Bond, ainda desiludido com mulher que finalmente o tocou, trava uma interessante batalha psíquica à medida que tenta cumprir a sua nova missão. Muitas vezes confuso entre a sede de vingança e o peso do dever, o nosso 007 embarca numa autêntica jornada pelo mundo fora para desmascarar uma importante e perigosa rede criminosa liderada por Dominic Greene que tem em vista dominar os recursos naturais mais preciosos do planeta.

Depois do que vi em Casino Royale, esperava uma continuação que se apoiasse numa maior profundidade da personalidade de James Bond, esperava uma melhor exploração do sentimento de tristeza/desejo de vingança... no fundo, esperava ser definitivamente "arrebatada" por este reinventado Bond. Infelizmente, não aconteceu.

O "charme britânico" que automaticamente associamos às desventuras de 007 parece também aqui desvanecer-se um pouco entre sequências de acção tecnicamente muito boas mas diálogos muito fracos e superficiais e um argumento a roçar a ambiguidade em algumas situações fulcrais. É que... uma coisa é ter um Bond novo, completamente reinventado; outra coisa é ter um Bond vazio, que no fundo nem sequer é bem um Bond..

Num elenco com preformances medianas, Craig continua a ser um bom e diferente Bond (apesar de ter gostado muito mais de o ver na fita anterior) mas o destaque mais positivo vai para o engenhoso e odiável "vilão" de Mathieu Amalric - Dominic Greene. Judi Dench, talvez porque de facto não tinha muito que fazer, esteve surpreendentemente apagada.

Contudo, estes "desgostares" não me cegaram de aspectos muito positivos dos quais gostaria de destacar três em particular: primeiro, a qualidade e timing perfeito das introduções humorísticas ocasionais, segundo, um guarda-roupa elegantíssimo e de muito gosto em não raros casos e terceiro, uma banda sonora moderna com claras reminiscências "Bondísticas" concordante com as sequências de acção; afinal se temos um novo Bond, só faz sentido os filmes trazerem um novo "ambiance"

Quantum of Solace tem mais de "bom filme" do que de "bom James Bond". Entretém, mas não corresponde às expectativas do antecessor.
Todavia, acredito que Quantum tenha sido uma espécie de "desabafo"...um filme mediano de transição, e que a próxima aventura de Bond será tão ou mais surpreendente que o espectacular Casino Royale, e, acima de tudo, que haja mais homem no agente... mais James em Bond.

Nota: 6.5/10

Esta crítica pode ser lida na íntrega em Close-Up

Ante-Cinema#

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

MandyLORD OF THE MOVIES


'O PUZZLE QUE TEIMA EM NÃO SE CONCLUIR'


Depois de uma breve apresentação do que será o meu espaço no Ante-Cinema, volto desta vez para vos falar do que andei a matutar durante este tempo que estive ausente.

Posso começar com o filme Saw V, a que estou associado há três filmes consecutivos da série, e que sinto uma necessidade quase incontrolável de falar. Essa necessidade surge da repugnância que senti quando vi este filme. Vá lá, não gostei muito do primeiro mas admito que tem a sua essência. O segundo é uma desculpa barata para continuar a fazer dinheiro e inevitavelmente complicar o que não precisava de se complicar. O terceiro por acaso surpreendeu-me bastante pela positiva, não pelo argumento em si, nem por nenhum pormenor em especial, mas sim pela quantidade e qualidade de gore, e principalmente pela simplicidade como é apresentado. É deixado de parte todo o pretensiosismo dos primeiros filmes, e somos presenteados com um filme (e este sim podemos chamar de terror), que nos cola do inicio ao fim à cadeira, e vaidades de parte, eu entro nele. O grande problema chega quando nos oferecem de bandeja as sequelas Saw IV e Saw V, e a pergunta que se coloca é se os produtores desta série não estarão a disparar pólvora seca. A pergunta é imediatamente respondida a quem quer que veja estes últimos dois filmes, que para mim são exemplos puros do que pior se faz em Hollywood. O primeiro engendra toda a construção de uma teoria da conspiração barata por parte do personagem interpretado por Tobin Bell. Não me interpretem mal, Tobin Bell é provavelmente a única coisa que se aproveita, mas não chega para salvar dois filmes tão fracos que tornam o seu visionamento quase insuportável. Para piorar, o personagem de Jigsaw continua a matar mesmo depois de supostamente ter morrido, dando a entender que será outro personagem que não Tobin Bell, a torturar todos aqueles que prejudicam a sociedade. Flash news, ou talvez não, Tobin Bell surge novamente em Saw V, desta vez nas memórias dos personagens que agora tentam dominar o filme, mas que efectivamente são sempre abafados pela memória do actor, que como um fantasma, rouba o protagonismo a qualquer actor que se atravesse nestes últimos filmes da série. Mas as falhas não se ficam apenas pelo cansaço que esta série representa. Os personagens são fraquíssimos, e cada vez mais perdem o pouco carisma que tinham. O argumento é pobre, complicado, desinteressante, e pela quinta vez justificado em dois minutos recorrendo aos flashbacks a que nos habituaram. As motivações dos personagens são cada vez piores, e cada vez mais escritas em cima do joelho. Enfim, se não fosse o dinheirito que ganhei neles a interpretar o detective Mark Hoffman, tenho a certeza que não perderia nenhum segundo da minha vida com estes últimos dois filmes.

Só rezo para que desistam de fazer o Saw VI, e principalmente que não chegue ao ponto a que chegaram as séries Halloween, Friday the 13th, e Nightmare On Elm Street.


As minhas Pontuações:

Saw – 6/10
Saw II – 5/10
Saw III – 7/10
Saw IV – 2/10
Saw V – 2/10


EXCERTO DE SAW IV:



Ante-Cinema#

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Filme do Mês - Novembro

Aquele que é praticamente o filme mais esperado por Portugal, devido à razão óbvia deste ser a adaptação de 'Ensaio sobre a Cegueira' de José Saramago, vai chegar finalmente às nossas salas de cinema já na quinta-feira. Antes de mais, o Ante-Cinema deve um sincero pedido de desculpa a todos os leitores, pelo facto de no último e actual meses, não ter existido os habituais especiais relacionados com o 'filme do mês'. Acreditem que não foi por falta de vontade, simplesmente não existiu a mesma oportunidade de sempre para criar tais especiais. No entanto, mais vale "tarde" do que nunca.

O devido destaque para o mês de Novembro pertence obviamente a "Blindness - Ensaio sobre a Cegueira". Realizado pelo conceituado realizador brasileiro Fernando Meirelles, este filme é uma daquelas adaptações ao cinema bastante arriscadas. É conhecido por todos a complexidade que a literatura de José Saramago engloba. Mas já à muito tempo que havia sido proposto avançarem com o filme, só que nunca chegaram a satisfazer artisticamente Saramago. Até que surgiu Meirelles para o escritor português mudar rapidamente de ideias. Assim foi, e o filme está já pronto a estrear no nosso país.

Com honras de abertura na última edição do Festival de Cannes, "Blindness" dividiu muito a crítica internacional, mas chegou perfeitamente para convencer, e até emocionar, José Saramago (para ver a reacção do escritor ao filme cliquem AQUI). A distribuição nacional está a cargo da Castello Lopes Multimédia, amanhã decorrerão as antestreias do filme em Lisboa e no Porto, e na quinta-feira estará disponível nos cinemas portugueses. Em baixo fica o trailer do filme.




Ante-Cinema#

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Filmagens de "REC 2" já começaram.

Após o tremendo sucesso daquele que já é um dos filmes de terror mais vistos dos últimos anos, tornava-se cada vez mais inevitável a possibilidade de uma continuação. Numa altura em que o seu remake americano ("Quarantine"), já estreou nos Estados Unidos da América, chega agora a vez de Jaume Balagueró e Paco Plaza repetirem a experiência e tentarem surpreender o público uma vez mais.

Na passada segunda-feira, segundo noticia a sua produtora 'Filmax', deram início à rodagem de "REC 2" em Barcelona. Para já não se sabe nada em concreto sobre a história desta continuação, sendo apenas conhecido que começará algumas horas depois do término do primeiro filme.

Grande vencedor do Fantasporto na sua última edição, "REC" foi um tremendo fenómeno dentro do género de terror. A dúvida que agora se coloca é a se esta continuação conseguirá a mesma fórmula de sucesso que o seu antecessor.

Em baixo fica um pequeno excerto duma das excelentes cenas de "REC".



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sábado, 8 de novembro de 2008

Ante-Cinema: O Blog Oficial do 6º Festival Audiovisual Black & White

Os leitores do Ante-Cinema terão o privilégio de acompanhar, em primeira mão, todos os desenvolvimentos e novas actividades do 6º festival audiovisual Black & White (B&W).

Para quem não conhece este evento que já se realiza há cinco anos na cidade do Porto, o B&W tem a principal característica de ser um festival único no mundo, onde se celebra a produção artística a preto e branco. A decorrer entre os dias 22 e 25 de Abril de 2009 na universidade Católica Portuguesa do Porto (Campus da Foz), o festival engloba três categorias para competição: vídeo, fotografia e áudio.

Nesta primeira fase, e tendo em conta a altura de distância em que nos encontramos do início do B&W, o Ante-Cinema acompanhará todas as novidades relativamente à edição deste ano. Em inícios de Abril as coisas começarão a aquecer. Será realizado pela nossa parte um conjunto de especiais onde se incluem: reportagens em vídeo sobre as preparações para esta nova edição e o que se passará diariamente durante os três dias do festival, entrevistas com alguns dos artistas e com a própria organização, artigos diários, fotografias e divulgação dos eventos nocturnos relativos ao B&W.

Como blog oficial, poderão acompanhar ao pormenor tudo o que se irá passar. Neste momento, e conforme podem constatar na imagem em cima apresentada, esta é uma altura bastante importante do festival no que toca à recepção de trabalhos. O dia 20 de Fevereiro de 2009 é a data limite de entrega, seguindo-se depois o processo de selecção para cada categoria.

Para mais informações podem consultar o site oficial, onde poderão ficar a par do regulamento e fazer o download do boletim de inscrição para a entrega de trabalhos.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Ante-Cinema quer saber as vossas opiniões sobre "Quantum of Solace"

O grande destaque da semana no Ante-Cinema é "Quantum of Solace". A nova aventura de James Bond estreou hoje nos cinemas portugueses, e para celebrar este acontecimento preparamos um especial dedicado a vocês.
O Ante-Cinema quer saber opinião dos seus leitores relativamente a este novo filme da saga 007, preparando um desafio que passa por vocês escreverem uma pequena, média ou grande crítica (não há qualquer limite de palavras), e enviá-la para o nosso email: ante.cinema@gmail.com. As melhores críticas serão depois colocadas no Ante-Cinema com a devida referência, mas a melhor das melhores irá ter um prémio muito especial que irá ser divulgado mais lá para o fim do mês.
Por isso já sabem, se querem ver as vossas críticas no Ante-Cinema, não hesitem em escrever. Para qualquer tipo de dúvida escrevam igualmente para o email acima descrito.

Bom filme e boas críticas!




Ante-Cinema#

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Já ouviram falar de "Slumdog Millionaire"?

Se ainda não, o Ante-Cinema tem a honra de vos apresentar. Trata-se nada mais nada menos que o novo filme de Danny Boyle, o mesmo realizador de "Trainspotting", "28 Days Later" e "Sunshine".
Mais uma vez, e pelo trailer que podem ver em baixo, estamos perante mais uma história aliada a uma realização verdadeiramente visionária por parte de Boyle. Sem nunca dispensar o seu lado mais independente, esta produção tem a grande vertente de juntar géneros cinematográficos capazes de apaixonar o público. O drama e o romance encontram-se assim aliados a uma história que retrata Jamal Malik, um jovem analfabeto de um bairro pobre duma cidade da Índia, que participa na versão indiana do famoso programa "Quem Quer Ser Milionário". No entanto, como se encontra apenas a uma pergunta do prémio máximo, cerca de 20 milhões de rupias, acaba por ser preso sob acusação de fraude. Só que no meio disto tudo ainda existe um grande amor e um país inteiro que o acompanha intensamente.
"Slumdog Millionaire" tem uma história fortíssima e uma realização capaz de tudo para nos surpreender. Ou não fosse Danny Boyle o realizador. Fiquem com o magnifico trailer em baixo.



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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Não deixem passar ao lado este "Taken"...

"Taken" (Busca Implacável), tem a enorme particularidade de conter dois nomes que fazem dele um filme a ter muito em conta. Esses nomes são Luc Besson e Liam Neeson. O primeiro, envolvido no argumento do filme a par com Robert Mark Kamen, para além de já ter dado excelentes provas de sucesso como realizador, dá mais uma através do argumento. O segundo, não é preciso dizer muito. Liam Neeson confirma o seu grande estatuto como actor, tendo precisamente uma cena que faz dele o grande trunfo deste "Taken" (aquela em que ele se encontra ao telefone com a sua filha e pouco tempo depois com o raptor). Essa cena pode ser vista em boa largura no trailer do filme que se encontra em baixo, confirmando-se assim aquele frio na espinha que surgia sempre que o visionávamos. Se ainda não sabem do que se está aqui a falar, atentem neste excerto do argumento relativamente à cena em questão e no trailer internacional do filme em baixo. E já sabem, vão ao cinema vê-lo porque vale a pena! "Taken" estreou na passada quinta-feira em Portugal.

"I don't know who you are. I don't know what you want. If you are looking for ransom, I can tell you I don't have money. But what I do have are a very particular set of skills; skills I have acquired over a very long career. Skills that make me a nightmare for people like you. If you let my daughter go now, that'll be the end of it. I will not look for you, I will not pursue you. But if you don't, I will look for you, I will find you, and I will kill you."



Ante-Cinema#

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ante-Cinema Nomeado para 5 Cinebloggers Awards

Confesso que foi uma surpresa o facto do Ante-Cinema estar nomeado para 5 categorias do Cinebloggers Awards. A admiração foi tanta que até me custa transmitir por palavras toda a minha satisfação por tal ter sucedido. Devo dizer que estar nomeado na categoria de Melhor Blog a par de blogues como os meus predilectos e prestigiados Cineblog, Cinema Notebook e Hotvnews, me fazem encher de alegria e orgulho. Desde que criei este blog, em meados de Março do presente ano, nunca esperava receber tanto feedback. Uma coisa é certa, sem vocês que visitam o Ante-Cinema, nada disto seria possível. Por isso, só me cabe agradecer a todos vocês do fundo do coração e dizer que agora a responsabilidade é ainda maior. E devo isso a vocês, porque só fazem com que este blog aumente ainda mais de ritmo, e fundamentalmente, de qualidade. Sendo assim, eis as categorias pelo qual o Ante-Cinema se encontra nomeado:

MELHOR BLOG;
MELHOR DESIGN NUM BLOG;
MELHOR BLOG DE ARTIGOS;
BLOG MAIS CARISMÁTICO;
BLOG REVELAÇÃO.

Podem agora fazer as vossas escolhas aqui, e caso seja a vossa preferência, votem no Ante-Cinema!

Fernando Ribeiro
Ante-Cinema#

domingo, 2 de novembro de 2008

"Quantum of Solace" divide Críticos

Com "Quantum of Solace" mais perto do que nunca dos cinemas portugueses (estreia já na quinta-feira), e sabendo-se hoje que esta nova aventura de James Bond teve a melhor estreia de sempre no Reino Unido, são razões já que suficientes para nos deixar com as expectativas ainda maiores. No entanto, a crítica internacional encontra-se um pouco dividida quanto à qualidade de "Quantum of Solace" relativamente ao seu antecessor "Casino Royale". Já se sabia que não seria mesmo nada fácil este novo filme seguir o mesmo sucesso que o anterior de Martin Campbell. Mas quando se soube que "Quantum of Solace" seria uma continuação, isto deixou logo água na boca a muita gente e o interesse que já existia aumentou ainda mais. As primeiras fotos surgiram, os primeiros trailers e tv spots também, e os fãs só desejavam que o filme estreasse o mais rápido possível. Mas com as primeiras críticas sobre este filme já divulgadas, apercebemo-nos que as reacções são muito divididas. Em baixo podem ler pequenos excertos de algumas críticas (para lerem as críticas completas cliquem nos links em baixo dos excertos).


"All-out thriller with few Bond touches but plenty of high-octane action."



"Occasionally brilliant, brutal and thrilling, yet ultimately a crushing disappointment; enter the "Quantum of Solace"."


"It doesn't disappoint - just don't expect the brilliance of "Casino Royale"."


"It's the relentless pace, the quality of art direction and production design – in fact, director Marc Forster's sheer technical ambition – which raise the bar and make this one of the most remarkable action films ever made."


"There are hand-to-hand fights that make your eyes water and old-school stunts involving motorbikes, speedboats, jet fighters and expensive cars that give you whiplash just looking at them. Really, nobody does it better than the new 007."


"The shortest and certainly the most action-dense Bond ever, "Quantum of Solace" plays like an extended footnote to "Casino Royale" rather than a fully realized stand-alone movie."


"If Quantum of Solace lacks Casino Royale's narrative drive, and is less than the sum of its parts, those parts are often terrific."


"With an over-caffeinated, Greengrass-lite, handheld style and a twitchy finger on the Big Explosion button, Forster has delivered a 24-nodding, Bourne-winking action flick which happens to have James Bond as the main character."


"I've got to admit that this didn't excite me as much as Casino Royale and the villain is especially underpowered."


"A pacy, visually imaginative follow-up to the series relaunch. If it doesn’t even try to be bigger and better than Casino Royale, that’s perhaps a smart move in that there’s still a sense at the finish that Bond’s mission has barely begun and he’ll need a few more movies to work his way up to demolishing the apparently undefeatable Quantum organisation."
Empire



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sábado, 1 de novembro de 2008

Antestreia "Quantum of Solace"

James Bond está de volta! Novamente com Daniel Craig, "Quantum of Solace" tem a complicada tarefa de tentar continuar o grande sucesso que foi "Casino Royale". A expectativa é muito elevada e o filme, agora realizado por Marc Forster ("Finfing Neverland"), acaba mesmo por chegar ao nosso país uma semana antes que os Estados Unidos da América. A europa viu-se beneficiada com esta situação e nós lá teremos a rara ocasião de ver primeiro um filme que os americanos. Uma coisa é certa, Daniel Craig já deu excelentes provas de como James Bond pode ser uma personagem muito mais realista e bastante sentimental, o que faz um 007 bastante mais moralista e consensual.
"Quantum of Solace" estreia já na próxima quinta-feira em Portugal, e o Ante-Cinema não vai deixar passar ao lado o 22º filme duma saga que apaixona variadas gerações. Em baixo têm os diferentes sites onde podem tentar a vossa sorte para ganharem entradas duplas para as antestreias em Lisboa e no Porto. Elas irão decorrer na próxima quarta-feira.




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